Rumo ao pódio
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De acordo com a Ciência, a diferença entre a vitória e a derrota estaria nos treinadores.
Para serem mais rápidos, fortes e ágeis, os atletas de elite aliam uma genética favorável e rigoroso treinamento. Embora tenham uma rotina parecida, nem todos possuem o mesmo rendimento e saem das competições com medalhas.
Mas, afinal, qual seria o fator de decisão para que alguns atletas concentrem a maior parte das vitórias? Segundo a Ciência, a resposta estaria no tipo de técnico com que eles treinam.
Primeiro passo
O UK Sport, instituto do Reino Unido que financia atletas olímpicos, encomendou uma pesquisa a fim de descobrir o que os recordistas teriam em comum. Surpreendentemente, os psicólogos esportivos encontraram 43 variáveis que ajudam a diferenciar os super atletas das demais pessoas.
Entre as diferenças que mais se destacavam estava a relação treinador-atleta. Essa descoberta foi tão relevante que os pesquisadores realizaram um novo estudo apenas para entender a influência dos técnicos no desempenho dos atletas.
Segundo passo
Os cientistas separaram dois grupos semelhantes de medalhistas e atletas que nunca haviam subido ao pódio. Assim, para cada medalhista havia no outro grupo um atleta da mesma idade, modalidade e gênero que nunca ganhou uma medalha. Após isso, os pesquisadores fizeram entrevistas com treinadores, esportistas e pais.
Depois desse passos, eles chegaram a duas grandes conclusões:
1 – todos os atletas de elite, com medalhas ou não, recebiam suporte técnico e tático de alto nível.
2 – o que ajudava o esportista a se destacar era o tratamento emocional que recebia do técnico.
Aos técnicos dos atletas campeões foram conferidas características como apoio incondicional e preocupação com a autoestima. Para o outro grupo, a sensação era de que este lado emocional era deixado de lado pelo treinadores.
Com estes resultados o UK Sport deve levar em consideração em suas contratações não apenas a capacidade técnica dos treinadores, mas também o perfil de “mentor” desses profissionais.
Sem generalizar
Mas atenção! O estudo não pode ser uma desculpa para responsabilizar os treinadores por futuros fracassos. Boa parte das variáveis encontradas na pesquisa dependiam da trajetória do atleta.
A intenção dos pesquisadores é de juntar as descobertas e tentar treinar atletas que sejam capazes de se motivar sozinhos e tenham a capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte e às mudanças psicológicas.
Fonte: PDA/Rede Pitágoras