Experimento social
Category : Educacional
Experimento social. Esse foi um projeto desenvolvido no Colégio Cramer, no 1.º semestre, coordenado pelas professoras Giana, de Física, e Luciana, de História, que provocou reflexão e uma interessante discussão sobre a realidade sociopolítica e cultural brasileira.
Esse trabalho foi inspirado em um projeto colocado em prática em uma universidade do Paraná. Adaptado para a realidade de nossa instituição de ensino, o experimento funcionou da seguinte maneira: durante três dias, no horário do recreio, algumas barras de chocolate foram colocadas à venda. A novidade é que não havia vendedor, apenas duas caixas, uma com os chocolates e outra para se colocar o dinheiro. Ao lado, um cartaz: “retire seu chocolate e pague R$ 1,00 pela unidade”.
Ao final da experiência, e mediante o resultado do comportamento dos alunos em relação aos produtos expostos, as professoras promoveram uma proveitosa discussão sobre o experimento.
“Eu achei a ideia do chocolate produtiva e um ótimo teste para demonstrar a atitude dos jovens de hoje e depois alertá-los sobre o que estão fazendo e o que aconteceria se fosse algum tipo de coisa mais séria, pois se eles fazem isso hoje, o que farão no futuro? Eu acho que necessitamos de mais testes assim para mudar a sociedade futura e deixá-la melhor que a de hoje”.
Pedro Krepel Cunha (7.º ano do ensino fundamental)
“Eu achei a ideia do chocolate importante, pois assim podemos ver a responsabilidade de uma pessoa e às vezes até melhorá-la, uma vez que, se melhorarmos a responsabilidade dos jovens, futuramente poderemos diminuir os roubos, furtos e vários outros tipos de problemas que a nossa sociedade enfrenta atualmente. Dessa forma, os jovens podem vir a melhorar nosso país, eles são o futuro dessa nação.”
Ruan Marcelino Souza e Silva (7.º ano do ensino fundamental)
“O experimento social fez com que cada aluno parasse e pensasse no seu caráter como indivíduo de uma sociedade que é taxada como corrupta e, então, concluir se deveria ou não contribuir para continuarmos sendo essa mesma sociedade, tendo esses mesmos atos, mesmo que pequenos, de corrupção. Cada um foi até a mesa onde estava o chocolate e mostrou o que lhe foi ensinado ou o que ele acha que tem liberdade de fazer por já estar em um meio sujo.”
Ana Maria Gurgel (2.ª série do ensino médio)
